Regime ou Ditadura
militar no Brasil foi o regime autoritário que governou o país de 1º de abril de 1964 até 15 de março de
1985. A implantação da ditadura começou com o Golpe de
Estado de 1964, quando as Forças Armadas do Brasil derrubaram o governo do presidente constitucional João
Goulart e terminou quando José
Sarney assumiu o cargo de presidente. A revolta militar foi fomentada por Magalhães Pinto, Adhemar
de Barros e Carlos
Lacerda, governadores dos estados de Minas
Gerais, São
Paulo e Rio
de Janeiro, respectivamente, com apoio dos grandes
veículos de comunição. O regime militar brasileiro inspirou o modelo de outros
regimes militares e ditaduras por toda a América
Latina, sistematizando a "Doutrina de Segurança Nacional", que justificava ações militares como forma de
proteger o "interesse da segurança nacional" em tempos de crise.
sábado, 22 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Justiça Americana Proíbe Laboratórios de Patentear Genes Humanos
A Suprema
Corte dos Estados Unidos decidiu nesta quinta-feira (13) que empresas não podem
patentear genes humanos, uma vez que eles são produto da natureza, mas manteve
a permissão para o patenteamento de DNA sintético.
A decisão foi unânime e
reverte três décadas de concessões de patentes genéticas por agências
governamentais norte-americanas.
"Nós
sustentamos que um filamento de DNA produzido pelo organismo humano é um
produto da natureza e não pode ser patenteado pelo simples fato de ter sido
identificado e isolado", escreveu o juiz Clarence Thomas.
A Suprema
Corte considera que leis da natureza, fenômenos naturais e ideias abstratas não
podem ser patenteados.
No entanto, os
juízes norte-americanos consideraram que o DNA sintético - desenvolvido em laboratório
e também conhecido como cDNA, ou DNA complementar - pode ser patenteado,
"uma vez que não se trata de um produto da natureza", escreveu o juiz
Thomas.
Ao longo de
quase 30 anos, a Agência de Marcas e Patentes dos EUA vinha outorgando patentes
de genes humanos.
Mais
recentemente, opositores dessas concessões questionaram o patenteamento de um
exame desenvolvido pela empresa de biotecnologia Myriad Genetics envolvendo
dois genes humanos (BRCA1 e BRCA2) vinculados aos riscos de se contrair câncer
de mama ou ovário.
O exame em
questão ganhou notoriedade há apenas algumas semanas, quando a atriz Angelina
Jolie revelou ter-se submetido a uma mastectomia dupla por causa de um desses
genes.
Apesar de a
decisão referente aos genes humanos ter potencial para afetar profundamente um
ramo emergente e lucrativo do mercado de biotecnologia, a opinião da Suprema
Corte sobre o DNA sintético mantém a porta aberta para o patenteamento de
descobertas futuras no campo da biotecnologia.
"Hoje, a
Suprema Corte derrubou uma grande barreira aos cuidados com pacientes e à
inovação médica", disse Sandra Park, advogada do Projeto pelos Direitos
das Mulheres da União Pelas Liberdades Civis Americanas (ACLU, na sigla em
inglês).
"A Myriad
não inventou os genes BRCA e não deveria controlá-los. Com a decisão de hoje,
pacientes terão mais acesso aos testes genéticos e cientistas poderão pesquisar
esses genes sem o risco de serem processados", argumentou ela.
Fonte: Jornal do Comércio.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
MEDICAMENTO CONTRA O CÂNCER PODE LEVAR À CURA DO ALZHEIMER
Quatro equipes de cientistas independentes concluíram que um medicamento usado normalmente no combate ao câncer pode levar à redução da placa amilóide no cérebro e contribuir para a cura do mal de Alzheimer. Os testes foram feitos em ratos e obtiveram sucesso. A pesquisa foi publicada na revista norte-americana Science. Porém, cientistas advertem que é necessário ter cautela sobre os efeitos do tratamento.
O estudo mostra que ratos tratados com bexaroteno demonstravam mais rapidez e inteligência e que a placa no cérebro, que causava o Alzheimer, começava a desaparecer em horas. "Queríamos repetir o estudo para verificar o que pode ser analisado e conseguimos fazê-lo", disse o professor de neurologia da Universidade da Flórida, David Borchelt. “Mas é preciso ter certa cautela sobre o futuro no que se refere aos pacientes”, alertou.
Os cientistas observaram que o medicamento funcionava incrementando os níveis da proteína apolipoproteína E (ApoE), que ajuda a eliminar a acumulação da placa amilóide no cérebro, uma característica considerada chave do Alzheimer.
O principal autor do estudo, Gary Landreth, professor no Departamento de Neurociências da Case Western Reserve University School of Medicine, não escondeu a surpresa. “Ficamos surpresos e assombrados. Isso jamais havia sido visto antes”, ressaltou.
Os cientistas se dividiram em quatro grupos distintos para analisar os efeitos da aplicação do medicamento nos ratos. Um grupo notou avanços mentais nos animais. O mal de Alzheimer é uma doença neurológica progressiva e incurável, que se manifesta geralmente com a perda da memória e de outras capacidades mentais, com o surgimento da demência até a morte.
De acordo com especialistas, a doença se desenvolve atacando as células nervosas (neuronas), que morrem, e as diferentes zonas do cérebro se atrofiam. A doença afeta 36 milhões de pessoas no mundo.
Fonte: Info.abril.com.br
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