Há
11 anos, exatamente às 9h46 do horário de Brasília (8h46 de Washington), o
primeiro avião se chocava com o World Trade Center, nos Estados Unidos. Para
relembrar o “11 DE SETEMBRO”,
data que abalou a geopolítica, americanos realizaram um minuto de silêncio
neste exato horário no memorial localizado na área onde ficavam as Torres
Gêmeas.
No
mesmo horário, o presidente Barack Obama e a primeira-dama Michelle respeitaram
um minuto de silêncio, à distância, na Casa Branca.
Enquanto
as 2.983 vítimas do atentado são homenageadas no memorial, ainda estão
previstos cinco interrupções para silêncio ao longo da manhã, dois delas nos
horários precisos das quedas das torres.
Se em 2011 a cerimônia no local onde ficavam as Torres Gêmeas
contou com a presença do presidente Barack Obama, em meio ao impacto do décimo
aniversário dos ataques e da eliminação de Osama bin Laden em maio daquele ano,
nesta ocasião o ato não terá tanta pompa.
Diante das pesquisas que indicam uma disputa acirrada, ambos os
aspirantes, o democrata Obama e o republicano Mitt Romney, percorrem o país
concentrando-se nos estados indecisos, que, sem dúvida, decidirão as eleições.
Seguindo com as celebrações de terça-feira, o vice-presidente Joe
Biden viajará a Shanksville (Pensilvânia, leste) para prestar homenagem às
vítimas do voo 93 da United Airlines, que caiu perto dessa localidade depois de
os passageiros e a tripulação terem enfrentado os sequestradores.
Como vem ocorrendo desde o primeiro aniversário, familiares das
vítimas lerão em ordem alfabética os nomes das pessoas falecidas nos ataques de
2001 assim como dos seis mortos no atentado contra o WTC em 1993.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, vai liderar a
cerimônia, embora não haja um discurso previsto, indicaram nesta segunda-feira
à AFP fontes da cidade.
Em junho, em um incidente mais sério, estudantes jogaram lixo em
uma das piscinas.
Mesmo que não tenham sido registrados atos de vandalismo, até
ações como a de tirar fotos diante do monumento despertam a ira de alguns
familiares.
Esta tensão certamente vai se agravar em breve, quando o memorial
se tornar um lugar aberto (até o momento é necessário obter uma entrada
gratuita), com a inauguração dos novos arranha-céus do WTC.
A partir desse momento a praça arborizada em torno das piscinas se
converterá seguramente em um lugar de pausa para almoço e descanso para as
pessoas que trabalham na área, uma perspectiva que horroriza os parentes das
vítimas.
Fonte: G1/AFP
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