segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Fim do Mundo: Profecias Maias explicadas pelos cientistas


Agência espacial convocou cientistas para mostrar os motivos pelo qual as previsões para 21 de dezembro são falsas

A Nasa tem certeza de que o mundo não vai acabar no dia 21 de dezembro de 2012 e faz questão de informar a todos sobre isso. A organização lançou um vídeo no qual explica os motivos pelos quais as supostas previsões maias de que a vida se extinguiria na data são falsas.

O vídeo recebeu um título que logo de cara mostra a opinião da Nasa: "Why the World didn't End Yesterday", que significa "Por que o mundo não acabou ontem". O vídeo parte da premissa de que, se você o está assistindo no dia 22 de dezembro, é porque o planeta não foi destruído.

Em seguida, a entidade explica com riqueza de detalhes os motivos pelos quais as supostas 'profecias' dos maias não irão se concretizar.

Toda essa confusão, segundo a Nasa, deve-se ao calendário maia, que funcionaria como um odômetro de um carro. Ao zerar, como iria acontecer na fatídica data, ele deveria reiniciar a contagem, como acontece nos automóveis, e não simplesmente acabar com a vida no mundo. Assim, nenhuma das ruínas da antiga civilização contém informações sobre uma possível destruição do planeta.

A Nasa afirma que um grupo de cientistas organizou um Hangout do Google para discutir suas descobertas sobre o tema. Don Yeomans, chefe do programa de detecção de objetos próximos à Terra diz que não nenhum asteroide ou planeta se deslocando em direção à Terra.

Já a cientista Lika Guhathakurta diz que o Sol também não é um problema e que a atividade solar está dentro do normal.

A Nasa realmente está preocupada com a crença de que a data representará o fim da vida humana na Terra. No dia 28 de novembro, a agência realizou uma conferência para tratar do tema e ainda criou uma seção especial sobre isso em seu site oficial

"Estamos fazendo isso porque muitas pessoas escrevem para a Nasa pedindo uma resposta. Em particular, estou preocupado com crianças que me escrevem dizendo que estão com medo, que não conseguem dormir, não conseguem comer. Algumas dizem que estão até pensando em suicídio", afirmou o astrobiologista David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa na ocasião.
Assista o vídeo abaixo, está em inglês mas você pode configurar na barra inferior da janela para ter legendas em português:



Fonte: Olhar Digital

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Joaquim Barbosa x Dilma uma foto que fala mais que 1000 palavras...


A foto de Dida Sampaio é mais que o registro do momento em que Dilma Rousseff, presidente da República há quase dois anos, cumprimentou o ministro Joaquim Barbosa, que acabara de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal. A imagem documenta a colisão frontal, consumada em estridente silêncio, entre um homem e uma mulher assaltados por sentimentos opostos e movidos por antagônicos estados de ânimo.

O chefe do Poder Judiciário está feliz, de bem com a vida. A chefe do Poder Executivo está contrafeita, nas fímbrias da amargura. Joaquim Barbosa é o anfitrião de uma festa. Dilma Rousseff é a convidada que nada tem a festejar. Está lá por não ter conseguido livrar-se do convite.
Ele se sente em casa e pensa no que fará daqui por diante. Ela pensa no que ele fez e anda fazendo. E se sente obrigada a enviar um recado fisionômico ao padrinho e aos condenados no julgamento do mensalão: se pudesse, estaria longe dali.
Só ele sorri. O sorriso contido informa que o ministro não é homem de exuberâncias e derramamentos. Mas é um sorriso. Os músculos faciais se distenderam, os dentes estão expostos, o movimento da pálpebra escavou rugas nas cercanias do olho esquerdo.
A presidente não sorri. (O companheiro ministro Ricardo Lewandowski foi premiado com sorriso e dois ósculos). Na foto, o que se vê no rosto da presidente é um esgar. A musculatura contraída multiplica os vincos na face direita, junta os lábios num bico pronunciado e assimétrico, faz o olhar passar ao largo do homem à sua frente.
O descompasso das almas é sublinhado pelas mãos que não se apertam. A dele ao menos se abre. A dela, nem isso. Dilma apenas toca Joaquim com a metade dos quatro dedos. Ele a cumprimenta como quem acabou de chegar. Ela esboça um cumprimento de quem não vê a hora de partir.
Conjugados, tais detalhes sugerem que, se Joaquim Barbosa sabe que chefia um dos três Poderes independentes e soberanos, Dilma Rousseff imagina chefiar um Poder que dá ordens aos outros. Ela já deveria ter aprendido com o julgamento do mensalão que as coisas não são assim. A maioria dos ministros é imune a esgares.
Ministros do STF que temem carrancas nem precisam vê-las para atender aos interesses do governo. Não são juízes. São companheiros. Por enquanto, são dois...
surrupiado do Blog do Augusto Nunes...